O Significado De Comportamentos Verbais Ou Físicos Durante Uma Entrevista Ou Interrogatório

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Um interrogatório é projetado para encontrar a verdade.

Entrevistas e interrogatórios são semelhantes na medida em que ambos são projetados para chegar à verdade. Durante uma entrevista de emprego, um recrutador procura maneiras de descobrir a verdade sobre a personalidade e a motivação de um candidato que ele verá diariamente no trabalho. Durante um interrogatório, o interrogador precisa descobrir se o suspeito realmente fez a ação ou sabe quem o fez. Aprender a ler “diz”, ou gestos e tons que apontam para mentiras ou desorientação, é uma ferramenta poderosa para qualquer um que esteja fazendo o grelhar.

Comportamentos versus fatos

Durante um interrogatório, o detetive ou entrevistador faz a persuasão, tentando convencer a pessoa ou desistir de seu parceiro. Em uma entrevista, o entrevistado ou candidato a emprego faz a persuasão na esperança de conseguir uma oferta de emprego. Entrevistadores e interrogadores aprendem a observar a linguagem corporal em ambos os casos para avaliar a resposta às questões persuasivas. Mas a resposta deve ser ponderada em relação à evidência. Algumas pessoas ficam nervosas quando sua vida está em jogo, por exemplo, o que pode ser o caso em uma entrevista de emprego ou em um interrogatório criminal. Só porque as respostas vêm de uma voz trêmula contada com gestos trêmulos, não significa necessariamente que a pessoa esteja mentindo. Ela pode estar apenas nervosa. Por outro lado, gestos nervosos podem indicar culpa em alguma forma ou forma.

Tom versus temperamento

Quando uma pessoa que está sendo entrevistada ou interrogada adota um tom agressivo que soa exigente e humilhante, essa pode ser apenas a forma como a pessoa se expressa em seus contatos diários com os outros, ou pode indicar uma postura intimidadora para intimidar a outra pessoa. Só porque alguém fala em voz alta ou com agressividade não significa que ela é uma criminosa - embora pudesse. Tom deve ser tomado no contexto de toda a entrevista e conhecimento prévio sobre a pessoa para avaliar seu peso e significado para a verdade.

Palavras vs. Ações

Entrevistas e interrogadores eficazes sabem como observar a linguagem corporal que trai as palavras que estão sendo ditas. Por exemplo, quando uma pessoa diz que acredita na importância da honestidade e coloca a mão sobre o coração ou inclina os dedos, sua linguagem corporal reforça suas palavras. Por outro lado, quando uma pessoa passa a mão pela boca enquanto fala as mesmas palavras, ela provavelmente está mentindo. As pessoas honestas tendem a manter uma postura aberta, enquanto as que são desonestas podem cruzar os braços sobre os peitos e cruzar as pernas, impedindo, na verdade, que o entrevistador ou o interrogador cheguem à verdade.

Combinação vs Isolamento

Idealmente, os entrevistadores e os interrogadores contam com uma combinação de tons, gestos, comportamentos e palavras para chegar a uma conclusão final sobre a integridade, a culpa ou a inocência de seus sujeitos. Fora de contexto, por exemplo, uma voz trêmula pode refletir apenas o nervosismo. Mas adicione gestos como dizer “não” ou cruzar os braços quando perguntado diretamente, a voz trêmula torna-se mais reveladora e precisa. De acordo com o FBI, tomar as mudanças que uma pessoa faz no contexto geral de suas ações e comportamentos anteriores é a melhor maneira de os entrevistadores e os interrogadores usarem com precisão a linguagem corporal e os comportamentos verbais ao tentar chegar à verdade. Falar sobre tópicos não relacionados e repassar introduções fáceis no início de uma conversa pode ajudar a definir a linha de base sobre a qual julgar todas as outras respostas físicas e verbais.