
A profissão de enfermagem sofre de baixas taxas de satisfação no trabalho e alta rotatividade.
Enfermeiros são a base do nosso sistema de saúde. Infelizmente, a satisfação no trabalho entre enfermeiras, especialmente enfermeiras registradas trabalhando em hospitais e lares de idosos, vem caindo há décadas. Além disso, apesar dos esforços do governo e da indústria privada, a taxa de insatisfação no trabalho para enfermeiros continua a aumentar no século 21. As estatísticas se tornaram alarmantes o suficiente para que a questão do burnout na profissão de enfermagem esteja finalmente ganhando atenção pública significativa.
Estatísticas de Insatisfação no Trabalho
A satisfação ou insatisfação no trabalho é tipicamente medida por pesquisas baseadas em questionários e pela análise das taxas de rotatividade entre enfermeiros. Estudos que apresentam estatísticas sobre baixos índices de satisfação no trabalho entre enfermeiros remontam aos 1980s; A AMN Healthcare realizou uma pesquisa em junho 2011 mostrando que 25 percentual de enfermeiros registrados esperavam buscar um novo local de trabalho naquele ano por causa da insatisfação no trabalho.
Cavando nos dados
Uma tendência que se destacou em vários estudos é que os enfermeiros de cuidados diretos, particularmente aqueles empregados em hospitais e unidades de cuidados prolongados, relatam os mais altos níveis de insatisfação no trabalho. Enfermeiros que trabalham na indústria farmacêutica ou nos consultórios médicos geralmente relatam maior satisfação no trabalho. Embora não seja realmente surpreendente, dadas as razões para a insatisfação no trabalho da enfermeira, é um alerta, já que o envelhecimento da geração baby boomers cria uma necessidade significativa de cuidado de longo prazo.
Fatores que afetam a satisfação no trabalho
A falta de produtividade e a incapacidade de fornecer atendimento de alta qualidade à beira do leito foram identificadas como fatores que levam à insatisfação no trabalho entre os enfermeiros. De acordo com um estudo realizado por DK McNeese-Smith em 2001, a falta de produtividade estava relacionada a "estar sobrecarregado", "pacientes difíceis" e "falta de trabalho em equipe", e levou à diminuição da satisfação no trabalho. Um estudo realizado por Linda H. Aiken, Ph.D., RN, publicado no "Journal of American Medical Association" em 2002 também demonstrou correlações entre as altas taxas paciente-enfermeira, os resultados dos pacientes e a satisfação no trabalho da enfermeira. A falta de empoderamento no trabalho também tem sido relatada como um fator de insatisfação no trabalho da enfermeira por um número de pesquisadores.
Soluções Potenciais
Dado que a insatisfação no trabalho entre enfermeiras é causada por uma miríade de fatores, as soluções devem ser amplas no escopo e não apenas em uma única faixa de "ajuda de banda" para problemas individuais. Um passo que pode ser dado é aumentar as proporções enfermeiro-paciente, mas restrições financeiras limitam essa solução. Outros passos importantes para aumentar a satisfação no trabalho da enfermeira incluem a criação de um ambiente de equipe positivo no local de trabalho e o empoderamento dos enfermeiros, dando-lhes mais participação na tomada de decisões sobre cuidados com o paciente.




